quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Um andar solitário



Eu tenho uma solidão

Por andar sempre acompanhada

Por isso me sinto só e

Acho que isso não é sentimento é realidade.

Eu sou aquela que passa...

Passa como quem tudo pode e nada precisa

Mas que precisa passar e parecer forte

Precisa disso como a planta precisa de luz e

Por isso sou carente por excelência.

4 comentários:

  1. No Pequeno Príncipe o Exupéry também registra esse sentimento de solidão em meio aos outros.. Lembro também da música Ando só, da banda Engenheiros do Hawaii, quando fala "ando só, como um pássaro voando,/ ando só, como se voasse em bando,/ando só.. pois só eu sei andar, sem saber até quando..". Bela Débora, "como é possível teres descoberto também a minha alma?".. Eu me comovo e me identifico com as tuas palavras. São também a minha condição. Abraço grande

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  2. Parabéns Débora!
    Adorei! Como a solidão é constante em nossas vidas!
    Bjs!

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  3. Dé, é lindo ver esse sentimento verbalizado por você. Em nossa subjetividade, somos um universo inteiro com um habitante só. Veja quanta liberdade é possível. Talvez seja bom pensar assim. Que coincidência ler esse seu post, pois comecei a ler Na Liberdade da Solidão, de Thomas Merton. Beijo.

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  4. Caro Leandro,
    Gostei do seu comentário, gostaria também de saber como encontrou meu blog, e saber porque não consigo acessar o seu, seria interessante ler seus textos, uma vez que o comentário é um tanto interessante. Com atenção,Débora.

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